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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Bailarina Triste - Márcia Poesia de Sá.

A bailarina

BAILARINA TRISTE

Sinto-me amarrada por fitas
Que me arrastam ao passado
Meu bailado já sem salto
Corre leve na areia

Vôo tosco
Negra teia
Bailarina já sem luz
Céu nublado de lamento...
Corpo todo no vento
Uma lagrima reluz.

Ainda solto essas amarras!
E voarei ao infinito
Para dizer-te ao ouvido
O tanto que te amo em paz

Roçar minha mão em teu rosto
Perfumar teu pensamento
E ai sim, a todo momento
Rodopiar meu bailar...

Como bailarina do vento
Que sempre irá te amar.

Márcia Poesia de Sá

2 comentários:

  1. Encontrei um de meus filhos e é sempre bom revê-los. Tenha uma linda noite bailarina e que sua dança seja cada dia mais fluida e encantada.

    Abraços,
    Márcia Poesia de Sá.

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