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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A dança como expressão Corporal.

A Dança como expressão Corporal através dos movimentos

Figura 2 - Movimentos que expressam um estado de espírito.
Disponível em: www.taanteatro.com
Acessado em 25 de maio de 2007.


Mendes (1987) diz que a dança é utilizada para conhecer outros sentimentos e sensações, sendo capaz de expressar tanto simples como fortes emoções (figura 2).  O corpo usa a dança para transmitir sentimentos por meio de atitudes, movimentos e contrações, para isso é necessário antes conhecê-lo. Este conjunto de sistemas, dependentes entre si, relaciona processos evolutivos, antropológico, biológico, a genética e o ambiente a sua volta, a cultura e a sociedade, chegando ao denominador comum onde o corpo e seu modo de expressar é fruto de experiências vividas de sua formação como indivíduo. Por isso para entender a realidade da dança, é bom conhecermos a história que a precede.
Mendes (1987) afirma que a dança como expressão corporal veio da necessidade de expressar uma emoção, imitar forças da natureza de maneira que assim pudesse possuí-las. Sendo assim, no período paleolítico inferior, os primeiros movimentos eram desordenados sem plasticidade com repetições sincronizadas tornando-se uma manifestação naturalista. A repetição destes movimentos permitiu que evoluíssem para a inclusão de mais elementos, acompanhada de uma gradativa estilização da dança. Uma dança rica em movimentos e ritmos se apresentava no período paleolítico médio, pelos pigmeus reais na África porque eram extrovertidos e realizavam dança coletiva solta em harmonia com o corpo em busca de prazer, júbilo, felicidade e liberdade. Já na Ásia os pigmóides eram introvertidos realizando dança individual espasmódica com pouco movimento próximo ao estático.
Nas últimas culturas básicas no período paleolítico superior havia necessidade de sobrevivência que impulsionava a manifestação da dança, estas eram realizadas em círculos sem contato corporal. Havia dois estilos: um sem imagem, estático lunar e outro sensorial, solar apresentando dança animal. Sendo que no período mesolítico as mulheres somente assistiam e não podiam participar das cerimônias de dança, nesta mesma época há o início das danças com máscaras. Na transição para o período neolítico foram iniciadas as danças de par sem contato, danças de armas e danças fálicas eróticas praticadas por homens. Os bailarinos dançavam de salto alto, em formação de linha, retângulo e várias formas geométricas, adquirindo aos poucos caráter artístico (Bertoni, 1992).
O início de duas culturas distintas e dependentes, a campesina e a senhorial se apresenta no período neolítico. Sendo fixada a distinção social e a profissionalização da dança, onde somente quem possuía dinheiro ou poder assistia apresentações de dança.  Esta mesma época foi marcada pelas danças de pares abraçados ou não e a figura feminina foi incluída, a dança enfatizava sexualidade, sedução e erotismo. No oriente a dança pertencia à classe senhorial e no ocidente a classe campesina (Caminada, 1999).
A popularização da dança veio através de suas apresentações como manifestação religiosa na Grécia, como também, atualmente, ainda há danças procissionais (procissão) e circulares. Mas o produto desta bagagem histórica foi o abstracionismo e o domínio da técnica, tornando-se dança de exibição, um entretenimento. Em 1900 tornou-se mais vigoroso e a dança foi introduzida nos filmes, em setembro de 1962 com Amor sublime amor (West Side Story) filme vencedor de 10 Oscar, incluindo melhor filme e direção (figura 3), este foi o precursor de muitos outros que têm sido lançados anualmente (Mendes, 1987).


Figura 3 - Mostra o cartaz e cena do filme West side story
Filme produzido pela MGM trade mark (Metro Goldwyn Mayer)
Direção: Jerome Robbins, Robert Wise. Roteiro: Jerome Robbins, Arthur Laurents, Ernest Lehman.

Motivação: Eis de me motivar!

Olá, Sabe eu fiquei encucada com uma coisa: Motivação. Mas por que motivação? Nós bailarinos precisamos tem muitos incentivos para continuar e também não desanimar. A motivação é contínua principalmente de nós. Somos assim uma motivação. "Eu fiquei pensando, em algumas aulas eu dou moleza, será que eu não estou me motivando? ou a pergunta mais frequente: Será que eu estou parando de gostar do balé?". Mas enfim, não importa se voce tá no poço de fundo, ou não está alegre, motivação mesmo não sendo alegre é: Vou continuar.
Olhem só, eu reclamava tanto quando chegava dos escoteiros e ficava cansada para ir, dei moleza em uma aula, ai meu joelho lesionou. Eu creio que vai voltar melhor do que estava. Mas amigos, bailarinos, não reclamem da vida de voces. Só reclamem se não tiver o Senhor Jesus em teu lado, assim poderá pedir ajuda a ele. Pois a motivação pode vim de voce, mas pode ter fé no Senhor que tudo vai dar certo. Diga sim, e continue, não importe as dores dos pés a qual voce não colocou esparadrado direito ou deixou de colocar, não importa se sua coxa, ou perna doí no exercício, dá graças a Deus por estar fazendo aquilo, e tente ser melhor, é isso que eu sempre faço. Faça como aquilo seja quase a ultima coisa de sua vida, Não se deixe de se motivar só por que tropeçou em uma pequena pedra, levante e não desista, ou simplesmente algo impressionante que viu, mostre em tí, que voce é póssivel, Afinal.... NADA É IMPOSSIVEL!!!