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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poema Pequeno Feito por mim.

Ao som do luar,
me encanta so em pensar.
Sei que não devo me apressar,
mas tenho que sentir cada gostinho no fundo,
apreciar com o coração,
e o mais importante: Amar o que faço.
Não desperdiçar tempo só por que estou com preguiça,
Vou tentar lutar, 
até o amanhecer,
plumas me encantam,
mas diz,
que meu sonho,
é o meu prazer.
E assim vou fazer desse sonho,
um grande incentivo,
uma grande realidade.

Balé clássico leva adultos ao balé - Parte 2


Sem emagrecer

Mesmo trocando a academia pelo balé, é preciso saber que o exercício não queima tantas calorias como uma aula de ginástica. Não adianta procurar a dança para emagrecer. A coreógrafa e professora Bia Mattar ressalta que não é isso que atrai.
— O contato com a arte e a cultura seleciona um público específico, que não está interessado apenas no fitness. O envolvimento artístico da alma, do sonho de ser uma bailarina, perdido na infância, encontra espaço nas aulas semanais, que ajudam muito na autoestima e na postura física — observa.
Para a fisioterapeuta Andrea Allegrini Padial, 29 anos, é o momento de relaxar, depois de um dia estressante dentro de uma UTI. Ela descobriu a dança há um ano, quando matriculou a filha.
— Sou muito agitada. Aqui, fico calma e não falo tanto. Também gosto do lado tradicional. Combina comigo — conta.
Assista ao vídeo de uma aula de balé:

Bom preparo
Apesar de não ser emagrecedor, o balé trabalha partes do corpo valorizadas pelas mulheres e apreciadas pelo homens. Os exercícios são focados nas pernas, que ficam torneadas. Também mexem com bumbum e abdômen, que precisam estar contraídos durante os movimentos. 

A atividade também desenvolve a coordenação a flexibilidade e a postura. Por isso, a professora Letícia Gallotti sempre pede para as alunas fazerem um check-list básico antes de cada exercício: barriga para dentro, bumbum apertado e pescoço comprido.
Bom preparo físico também é necessário. A professora Ana Luiza Ciscato explica que, quanto mais avançadas ficam as alunas, mais fortes são os exercícios. Há saltos e alongamento puxado. Tudo ao som de música clássica. 

Outro lado bom do balé adulto é que não há contraindicação e as alunas não precisam ser magras, como Nina, personagem do filme Cisne Negro. Elas também não ficam com o indesejado "pé de bailarina" — com calosidades e ferimentos. Talvez uma unha ou outra fique machucada. Cãibras são comuns, porque é exigido que se estique muito a ponta do pé durante os movimentos.
Onde fazer:
:: Estação Dançar
Rua Desembargador Pedro Silva, 2644 Coqueiros (48) 3028-6977
R$105, duas vezes por semana, duração 1h
:: Garagem da Dança
Av. Madre Benvenuta, 1636 - sala 9 Santa Mônica (48) 3209-9023
R$ 95, duas vezes por semana, duração 1h
:: Associação Cultural Arte.Dança
Rua Coronel Lopes Vieira, 140 - Centro (48) 3879-9978
R$ 140, duas vezes por semana duração 1h15min

Balé clássico leva adultos ao balé - Parte 1


Balé clássico tem levado mulheres adultas para academias de dança em Florianópolis


Tendência quebra o mito de que não se pratica depois dos 10 anos


Julia Antunes Lourenço  |  julia.antunes@diario.com.br
A música com notas de piano vai tomando conta da sala. As mãos das alunas estão colocadas sobre a barra. Elas vestem colant, sapatilhas e meia-calça. A professora passa os próximos passos: uma sequência de tendu (pronuncia-se tandí). Começa mais uma aula de balé clássico na Associação Cultural Arte.Dança, em Florianópolis.
Na turma, ninguém aspira entrar para o Bolshoi. A aula é de balé, mas diferenciada para adultos. Uma modalidade que tem atraído mulheres que há muito tempo deixaram para trás o sonho de ser bailarina, mas que nunca perderam a vontade de dançar.
— Começamos com uma turma em 2009, hoje estamos com três e, a cada aula aparece uma aluna nova. Já estamos começando a nivelar, para que uma mulher que nunca fez não entre na turma de quem está há dois anos — conta a professora Letícia Gallotti.
À noite, carros vão chegando apressados em outra escola de dança, a Estação Dançar, no Bairro Coqueiros, também na Capital. Enquanto as adolescentes esperam pela aula assistindo a um vídeo de balé clássico, as adultas chegam em cima da hora, depois de um dia de trabalho. As barras nas terças e quintas-feiras à noite ficam concorridas. Quem coordena os exercícios é a professora Ana Luiza Ciscato, que também tem percebido um interesse maior entre mulheres adultas. Ela acredita que essa tendência quebra o mito de que não se dança balé depois dos 10 anos.

 Quem procura
De acordo com a professora e coreógrafa Bia Mattar, dona da escola Garagem da Dança, há dois tipos de mulheres que procuram a dança. Uma fez aulas quando criança e parou por motivos pessoais e profissionais e a outra prefere dançar em vez de frequentar academia. 

A maioria passou por outras atividades físicas, como a musculação. Anaía Brognoli, 31 anos, fez jazz, ioga e entrou numa academia de ginástica. Para ela, o ambiente de corpos sarados era muito "over".
— Havia competição. Desde a roupa até o tamanho do peito e do bumbum — ressalta ela, que, há dois anos, voltou para a dança.
Vanessa de Moraes Silveira, 24 anos, reencontrou-se com o balé há seis anos. Além das aulas terças e quintas-feiras à noite, faz também nas segundas e quartas pela manhã. Fez balé quando criança, passou pelo jazz e, depois, street dance.
— É mais do que uma atividade física. Virou hobby — diz.