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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Profissão bailarina. A arte virou hit. Ontem.

O filme Cisne Negro despertou a atenção para a dança clássica. Descubra como adotar este quê delicado na beleza, na moda e até no fitness.

Vinícius Cardoso
Foto: Eduardo Carneiro
Bailarinas da São Paulo Companhia de Dança em ensaio (Foto: Eduardo Carneiro)














A delicadeza do balé clássico encontrou a atuação forte de Natalie Portman no drama psicológico

que tem arrebatado

o público.

O longa Cisne Negro coleciona elogios no cinema, carrega referências de arte e ganhou repercussão

também na moda,

na beleza e até no fitness.

+ Entre na dança do filme: opções de roupas e acessórios para começar a usar já

O filme acendeu a curiosidade sobre o cotidiano duro das bailarinas e a boa cotação ao Oscarcriou a

tendência nas passarelas, caso das coleções da New Order e da Maria Bonita Extra, desfiladas

no Fashion Rio, e das roupas esportivas lançadas pela Adidas, feitas a partir de

estudos ergonômicos com dançarinos profissionais.

Na edição de fevereiro, a revista Criativa traz uma entrevista exclusiva com Natalie Portman,

além de uma reportagem que mostra o dia a dia da São Paulo Companhia de Dança. Deste olhar insider sobre

os artistas nacionais,

extraímos as possibilidades do balé como fitness, mesmo para os mais crescidos. Também é possível aprender a

dançar balé na idade adulta. Veja a seguir:

Foto: Eduardo Carneiro
Arte em ação na São Paulo Companhia de Dança (Foto: Eduardo Carneiro)

















Balé para amadores

Para aprender a dançar na idade adulta

Lindo de se ver, o balé anda despertando a vontade dos simples mortais em colocar sapatilhas e girar por aí.

Como ocorre com a maioria dos atletas de alta performance, os bailarinos profissionais costumam praticar

a atividade desde cedo, valendo-se de toda a elasticidade natural da infância e do aprendizado gradual

de equilíbrio e

noção de limitação corporal.

Mas se a ideia é utilizar a repetição de movimentos como uma atividade física comum,

qualquer pessoa pode? Sim, afirma Evelyn Baruque, diretora geral do Studio 3, academia de

dança instalada nos Jardins, em São Paulo. Há 12 anos o estúdio recebe alunos adultos,

com experiência ou não, para aulas de balé clássico em dois níveis: iniciantes e avançado.

“Temos muitas mulheres de 30, 40 anos, que começaram a dançar aqui”, conta Evelyn.

Muita gente conhecida já deu seus passinhos por lá, como as atrizes Luana Piovani,

Paula Burlamaqui e Regiane Alves, como o ator Theodoro Cochrane

(que levava a mãe, Marília Gabriela, para assistir às aulas), como as cantoras

Wanderléa e Luiza Possi, e o estilista Fause Haten, que até participa

do espetáculo de final de ano da academia.

Quem toma aula avançada do Studio 3,

o que pode acontecer depois de um ano e meio ou dois anos de prática dedicada,

pode usufruir as orientações de Liliane Benevento, bailarina referência do Brasil, estrela do

Ballet Stagium e que atualmente também dá aulas no Balé da Cidade.

“Eu entendo que as pessoas se sintam intimidadas em começar. Mas a ideia não é se tornar

uma grande bailarina, e sim vivenciar a experiência. A música a leva a outro espaço, ao

controle da concentração, aos movimentos do corpo, à noção de espaço.

A sensação é maravilhosa, e não precisa exigir demais do corpo. Basta encontrar

uma aula adequada, que respeite os limites”, diz Liliane, lembrando ainda que a silhueta alongada,

a postura ereta e os músculos tonificados vêm de brinde.

(Trecho da matéria "Profissão Bailarina", de Paola Deodoro, publicado na Criativa de fevereiro.)

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